Padrão espacial e diferencial de renda dos domicílios de adolescentes e adultos jovens vítimas de traumatismo maxilofacial por agressão com arma de fogo

Ciência & Saúde Coletiva – Ano 2018

Autores desta publicação

  • Carlos José de Paula Silva
  • Paula Cristina Pelli Paiva
  • Liliam Pacheco Pinto de Paula
  • Jussara de Fátima Barbosa Fonseca
  • Rafaella Almeida Silvestrini
  • Marcelo Drummond Naves
  • MOURA, Ana Clara M. – Prof. Ana Clara Mourão Moura - COORDENADORA
  • Efigênia Ferreira e Ferreira
  • Palavras-chave: Análise Espacial, Saúde Coletiva,

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Resumo da publicação

O estudo investigou o padrão espacial dos casos de traumatismo maxilofacial decorrentes de agressão com arma de fogo em adolescentes e adultos jovens a partir do local de domicílio das vítimas e analisou comparativamente os diferenciais de renda dessas áreas. Estudo transversal com dados de vítimas atendidas em três hospitais de Belo Horizonte-MG, entre janeiro de 2008 e dezembro de 2010. Endereços foram georeferenciados por geocodificação. Tendências de aleatoriedade e densidade de pontos foram analisadas por Função K de Ripley e mapas de Kernel. A interação espacial entre os domicílios de adolescentes e adultos jovens foi verificada através da Função K12. Encontrouse registros de 218 casos de agressão com arma de fogo, com predomínio do sexo masculino (89,9%) e adultos jovens (70,6%). Os domicílios se distribuíram de forma agregada no espaço urbano com nível de confiança de 99% e níveis de agregação espacial semelhantes. Os clusters de domicílios convergiram para 7 favelas ou regiões vizinhas com população de maior renda revelando propagação de eventos. Os hotspots se concentraram em favelas com histórico de crimes ligados ao narcotráfico. A incorporação do espaço na dinâmica dos eventos mostrou que a condição econômica isoladamente não limitou a vitimização.

Autores: Carlos José de Paula Silva
Paula Cristina Pelli Paiva
Liliam Pacheco Pinto de Paula
Jussara de Fátima Barbosa Fonseca
Rafaella Almeida Silvestrini
Marcelo Drummond Naves
Ana Clara Mourão Moura
Efigênia Ferreira e Ferreira

Ciência & Saúde coletiva, 23 (4) Abr 2018
https://doi.org/10.1590/1413-81232018234.14652016

Abstract (english text)

The study investigated the spatial pattern of cases of maxillofacial injury resulting from firearm aggression among teenagers and young adults and analyzed the comparison of income differentials in these areas based on the residence of the victims. This is a cross-sectional study with data from victims attended in three hospitals in Belo Horizonte, State of Minas Gerais, from January 2008 to December 2010. The addresses of the victims were georeferenced by geocoding. Randomness and point density trends were analyzed using Ripley's K function and Kernel maps. The spatial interaction between the homes of adolescents and young adults was verified through the K12 function. Records of 218 cases of assault with a male predominance (89.9%) and young adults (70.6%) were found. Household clusters were distributed on an aggregate basis in the urban space with a confidence level of 99% and similar spatial aggregation levels. The hotspots converged on 7 shantytowns or neighboring regions with higher income population revealing spread of events. Hotspots focused on slums with a history of crimes linked to drug trafficking. The incorporation of space in the dynamics of events showed that the economic condition in isolation did not limit victimization.

Ciência & Saúde coletiva, 23 (4) Abr 2018
https://doi.org/10.1590/1413-81232018234.14652016

Autores do laboratório

  • Prof. Ana Clara Mourão Moura
    Prof. Ana Clara Mourão Moura
    COORDENADORA